sábado, 5 de julho de 2008

CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA; CABOVISÃO E ESTRADAS DE PORTUGAL, ALTAMENTE COMPROMETIDAS COM STAND SUCATEIRA ILEGAL EM ZONA DE ESTRADA... IC2 Km 191.

Recital de cravo
Cravo ou Pianoforte? Idiomas cruzados no Barroco Tardio e Pós-Barroco em Portugal

Hoje no Auditório Municipal Ruy de Carvalho - Carnaxide, 21:00 horas

SINOPSE: É ao longo de todo o século dezoito que se vai estruturando um idioma explicitamente pianístico. Neste aspecto, Portugal desempenha um papel relevante, pois, foi a D. António de Bragança, irmão mais novo de D. João V, que foram dedicadas as primeiras sonatas destinadas ao pianoforte, de Lodovico Giustini di Pistoia. Apesar disso, o cravo, seja de um ou dois teclados, continuava a ser o instrumento de tecla mais comum em Portugal.
Este recital apresenta diferentes facetas do processo de cruzamento idiomático entre os dois instrumentos, em que os compositores produziram um reportório híbrido, passível de ser executado em qualquer um destes instrumentos, mas que evidenciará uma crescente secundarização do cravo.

DOMENICO SCARLATTI (1685-1757)
Sonata em Mi bemol Maior K. 68
Allegro

CARLOS SEIXAS (1704-1742)
Sonata XVIII em Lá Maior
Allegro — Minuete

LODOVICO GIUSTINI DI PISTOIA (1685-1743)
Suonata I
Balletto — Corrente — Sarabanda — Giga — Minuet

ANTONIO SOLER (1729-1783)
Sonata V em Dó maior
Allegro

FRANCISCO XAVIER BAPTISTA (+1797)
Sonata VIII em Dó menor
Allegro

ALBERTO GOMES DA SILVA (+1795)
Sonata VI em Ré Maior (ca. 1770)
Allegro — Minuete

João Paulo Janeiro (cravo)