domingo, 31 de maio de 2009

Manuela Moura Guedes e Marinho Pinto

Uma vergonha!!!

Até que enfim que alguém coloca no lugar certo esta senhora que se intitula de "jornalista"...

domingo, 17 de maio de 2009

Aluguer de contadores de água, luz e gás acaba neste mês de Maio

Os consumidores vão deixar de pagar os alugueres de contadores de água, luz
ou gás a partir de 26 de Maio
próximo. Nesta data entra também em vigor a
proibição de cobrança bimestral ou trimestral destes serviços, segundo um
diploma que foi dia 14 publicado na edição do Diário da República.

A factura de todos aqueles serviços públicos vai ser obrigatoriamente
enviada mensalmente, evitando o acumular de dois ou três meses de
facturação, indica a Lei 12/2008, ontem publicada no boletim oficial e que
altera um diploma de 1996 sobre os 'serviços públicos essenciais'.

A nova legislação passa a considerar o telefone fixo também como um serviço
essencial e inclui igualmente nesta figura as comunicações móveis e via
Internet, além do gás natural, serviços postais, gestão do lixo doméstico e
recolha e tratamento dos esgotos.

O diploma põe fim à cobrança pelo aluguer dos contadores feita pelas
empresas que fazem o abastecimento de água, gás e electricidade.

Também o prazo para a suspensão do fornecimento destes serviços, por falta
de pagamento, passa a ser de dez dias após esse incumprimento, mais dois
dias do que estava previsto no actual regime.

Outra mudança importante é o facto de o diploma abranger igualmente os
prestadores privados daqueles serviços, classificando-os como serviço
público, independentemente da natureza jurídica da entidade que o presta.

Numa reacção à publicação do diploma em causa, 'a Deco congratula-se com
estas alterações, há muito reivindicadas
', afirmou à agência Lusa Luís
Pisco, jurista da associação de defesa do consumidor.

O diploma publicado no dia 14 do corrente entrará em vigor no próximo dia 26 de Maio e proíbe também a cobrança aos utentes de qualquer valor pela amortização ou inspecção periódica dos contadores, ou de 'qualquer outra taxa de efeito equivalente'.

Divulgar o mais possível...

sábado, 16 de maio de 2009

O Impacte do risco político no investimento directo estrangeiro – O caso do Brasil como país de destino. Sandra Conraria Aguiar e Mohamed Gulamhussen.

PARA LER

O Investimento Directo Estrangeiro tem-se expandido muito nas últimas décadas. A propriedade estrangeira de empresas tipicamente domésticas tem levantado algumas dúvidas e suspeições em vários países, especialmente nos países em desenvolvimento. Apesar disso, o processo de liberalização dos movimentos de capitais não tem diminuído.
A investigação científica recente sobre este assunto tem tentado explicar como pode cada país tornar-se mais apetecível aos olhos do investidor estrangeiro. Pouca investigação tem sido feita para tentar explicar quais as características dos países de origem do investimento que potenciam a necessidade de procurar investimentos noutras paragens. É este o tema deste livro, onde se destaca a importância do risco interno como factor determinante. O estudo é aplicado ao Brasil, que se tornou, por mérito próprio, num dos principais beneficiários do investimento estrangeiro.
1ª Edição
Formato 17 x 24 cm
ISBN: 978-972-618-528-4
EAN: 9789726185284
Depósito legal: 291178/09
124 páginas
Ano de publicação: 2009

P.V.P.: 15,00 euros

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Cândida Almeida recusou duas vezes investigar Freeport

Pinto Monteiro criticou em Fevereiro paragem na investigação, mas o processo não foi avocado mais cedo por decisão da directora do DCIAP

O processo Freeport esteve duas vezes em apreciação no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e por duas vezes a directora, Cândida Almeida, devolveu o dossier ao procurador do Montijo. Apesar de,desde o início, estarem em causa eventuais crimes económico-financeiros, só à terceira apreciação, a "complexidade" do caso justificou que fosse chamado à esfera do departamento especializado e que dispõe de mais meios.

Cândida Almeida, que já era directora do DCIAP quando se iniciou a investigação, não quis comentar ao i as razões de não ter chamado a si o processo mais cedo, remetendo explicações para a Procuradoria-Geral da República. Feito o pedido nesse sentido, numa resposta escrita a PGR apenas confirma que "o processo foi solicitado duas vezes para consulta pelo DCIAP". Mas não são dados quaisquer esclarecimentos para o facto deste departamento não ter assumido a investigação mais cedo. "O processo está em segredo de justiça, não sendo possível prestar qualquer outra informação", remata a curta resposta. Não são, sequer, confirmadas as datas em que foram feitas as consultas.

Numa das apreciações, Cândida Almeida pediu a dois magistrados que dessem a sua opinião. Pelo menos um deles, entendeu que o caso tinha "todas as características para continuar no DCIAP". Pela natureza dos eventuais crimes em causa - corrupção (activa e passiva), tráfico de influências, branqueamento de capitais e participação económica em negócio. E também porque o procurador do Montijo não dispunha nem dos recursos técnicos nem de disponibilidade para se dedicar a tempo inteiro à investigação. Recorde-se que, desde que foi entregue, o processo tem dois titulares, Vítor Magalhães e Paes de Faria.

Em Fevereiro, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, lançou críticas à investigação, originando reacções da PJ. "Foram feitas mais diligências nestes 15 dias do que em quatro anos", afirmou Pinto Monteiro, depois de comentar que a partir de 2005 o processo ficou "praticamente parado".

Fonte do Ministério Público salienta, contudo, que "se a investigação não acelerou mais cedo, em último caso, a responsabilidade é partilhada pela hierarquia do Ministério Público, que teve oportunidades de avaliar a complexidade do caso e não o avocou mais cedo".

O timing das diligências causou polémica desde que, com o regresso do Freeport à agenda mediática, o primeiro-ministro se queixou de estar, pela segunda vez, a ser alvo de uma campanha negra. A investigação ao caso Freeport iniciou-se em Outubro de 2004 e as primeiras notícias, de 2005, foram publicadas em plena campanha eleitoral.

Enquanto o PS questiona o novo fôlego da investigação à entrada de ano com três eleições, há no Ministério Público quem faça outra interpretação: que o processo poderá não ter sido avocado mais cedo numa tentativa de que se fosse arrastando rumo à prescrição, até que "as solicitações das autoridades inglesas pressionaram a intervenção". No espaço de poucos meses, realizaram-se três reuniões com a polícia britânica para troca de informações.

Fonte da PJ assegura, contudo, que a investigação "nunca esteve parada". Salientando que cada diligência é registada e datada, afirma ser "algo factual, que se verifica no processo e que não se presta a interpretações opinativas".

Foi exactamente para desvanecer todas as dúvidas que, a 9 de Fevereiro, o Conselho Superior do Ministério Público determinou uma averiguação para confirmar se a Polícia Judiciária e o Ministério Público "realizaram as diligências de investigação que se impunham". Foi entregue a Pinto Monteiro a missão de recolher os elementos. Até agora, não foram divulgadas conclusões.

Testemunha As críticas internas à actuação de Cândida Almeida no processo Freeport avolumaram-se depois do caso das alegadas pressões imputadas a Lopes da Mota, presidente da Eurojust, unidade europeia de cooperação judiciária. Segundo foi relatado aos conselheiros a 3 de Abril, no plenário do Conselho Superior do Ministério Público, Vítor Magalhães e Paes de Faria teriam comunicado à directora do DCIAP as conversas mantidas com Lopes da Mota. Cândida Almeida, contudo, não terá comunicado esse relato ao procurador-geral.

No inquérito conduzido pelo inspector Vítor Santos Silva e que anteontem foi convertido em processo disciplinar, Cândida Almeida foi ouvida como testemunha. O i questionou esta responsável sobre se mantém a convicção de que não houve interferências ilegítimas e de que os procuradores investigam o caso com total independência, mas a directora do DCIAP recusou comentários, lembrando estar sujeita a sigilo.

in diário "i - informação"